sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Riscos no espaço do Trabalho Bancário - Atividade 90


RISCOS NO ESPAÇO BANCÁRIO

 

  1. Ruído

O ruído gerado por equipamentos, impressoras, teclados, terminais, carimbos, aparelhos de ar condicionado, telefone, conversas, trânsito, entre outros, não combina com tarefas que exigem concentração mental. As agências deveriam operar sob o sisudo "clima de biblioteca". A exposição prolongada a ruídos intensos pode provocar danos auditivos. O dano é cumulativo, sendo maior para os bancários expostos por mais tempo aos sons intensos. O ruído também pode contribuir para provocar cansaço excessivo, falta e atenção e concentração, irritabilidade e outras alterações no humor e no comportamento.

 

  1. Temperatura

 As variações de temperatura afetam a saúde dos bancários. O frio pode influenciar no aparecimento ou agravamento da LER/DORT, contraturas musculares e dores no corpo, além de gripes e resfriados constantes. O calor excessivo pode provocar fadiga, mal estar e até desmaios.

 

  1. Iluminação

A iluminação deve ser distribuída e difusa para evitar o ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. Quando inadequada pode provocar cansaço visual, ardência nos olhos, fadiga, insônia e dores de cabeça.

 

  1. Qualidade do ar

 É precária quando há pouca entrada de ar fresco, falta de limpeza e má distribuição dos sistemas de ventilação e ar condicionado. Fungos e bactérias depositados nos dutos e filtros desembocam no ambiente onde estão os trabalhadores e os clientes. O fumo é outro inimigo. Esses fatores podem causar dores de cabeça, irritação nos olhos, nariz e garganta, ressecamento da pele, náuseas, letargia, dificuldade de concentração, fadiga e aumento de alergias e doenças respiratórias.

 

  1. Eletricidade 

Tomadas subdimensionadas e fios soltos, que podem ocasionar acidentes e incêndios. As NRs 10 e 12 determinam: tomadas, máquinas e equipamentos elétricos devem ser "aterrados"; o acesso ao quadro de controle de comando deve ser facilitado; o número de tomadas deve ser suficiente para evitar o uso de "T"; estão proibidos fios soltos ou desencapados.

 

  1. Reformas 

Se forem feitas durante a jornada de trabalho provocam ruído excessivo, poeira e riscos de acidentes.

 

  1. Sanitários e higiene

  A limpeza deve ser compatível com a atividade. Fungos e sujeira depositados em carpetes e forrações de ambientes fechados, típicos de agências, podem ocasionar alergias. Devem existir sanitários separados para homens e mulheres, limpos e sem odores. A limpeza e a remoção do lixo e da poeira devem ocorrer preferencialmente fora do horário de trabalho. A água deve ser potável com uso de copos descartáveis ou bebedouro de jato inclinado previstos na NR 24.

 

  1. Incêndio

 A lei prevê proteção contra incêndios, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em caso de sinistro, equipamentos e pessoal treinado para combater o fogo nas primeiras chamas. As saídas de emergência devem  ter portas que abram para fora, sem obstrução ou trancas. O sistema de prevenção e as saídas de emergência devem ser sinalizados com iluminação de emergência. Os extintores têm tempo de validade gravado na embalagem e devem estar em locais de fácil acesso. Estas exigências estão na NR 23.

 

  1. Mobiliário e equipamentos de trabalho

Um mobiliário inadequado leva a posturas corporais incorretas que favorecem o surgimento de patologias do grupo LER/DORT. Equipamentos obsoletos ou com defeitos, instrumentos de trabalho inadequados, insuficientes e sem manutenção exigem maior esforço estático e dinâmico, posturas incorretas e estresse.

 


        Os inimigos mais comuns:

 

 
 Jornada de longa duração, horas extras;
• Ausência ou insuficiência de pausas para descanso;
• Trabalho repetitivo e monótono, sob forte pressão e cobrança da gerência;
• Distribuição do pessoal sem respeitar os períodos de "picos" do atendimento;
• Esforço mental necessário para criar estratégias individuais e coletivas para vencer as dificuldades impostas pela organização;
• Controles que não respeitam a variabilidade do trabalho e as questões culturais e individuais inerentes aos seres humanos.
 
Outros males da organização do trabalho:
 
• Acúmulo de funções e de responsabilidades;
• Exigência de metas, muito inatingíveis;
• Processo de avaliação das condições reais do desempenho da função;
• Pressão do cliente;
• Pressão advinda da introdução de novas tecnologias;
• Má distribuição dos equipamentos no local de trabalho, dificultado sua utilização;
• Falta de perspectiva de ascensão na carreira;
• Competição entre colegas;
• Contratação de estagiários e de pessoas não treinadas;
• Medo permanente de demissão;
• Salário insuficiente.

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